Quando ouvi pela primeira vez esta história, apertei com força os lábios para não deixar transparecer a emoção que, por dentro, me inundava.
Coisas de gente crescida! Esta mania tonta de que os grandes não se emocionam, não choram, não saltam, não gritam, etc... Que bom seria conseguir ser pequeno, gozando os privilégios de quem tem idade para guiar automóvel e escolher os dias em que não quer comer sopa! Enfim, não desisto! Continuarei a tentar, todos os dias, manter viva esta liberdade infantil de mostrar o que nos vai na alma! (Embora nem sempre consiga...)
Em espanhol chama-se 'Cuasi', em português seria (caso estivesse traduzido) 'Quase' e é a história de um menino que adora desenhar mas que um dia, provocado pelo gozo do seu irmão mais velho, percebe que não consegue desenhar as coisas como elas realmente são e decide pousar o lápis. Até que a sua irmã mais nova...
Um livro aparentemente infantil (como quase todos os que assim são classificados), escrito e ilustrado por Peter Reynolds, que leva uma mensagem que toca a todos. Não tem muitas letras, é certo, é óptimo para contar (ou ler) eu diria mesmo que é uma daquelas histórias - sucesso garantido. ; )
Esta é já a segunda vez que escrevo sobre este livro (porque contar, ah! isso é outra história...). É, sem dúvida, um livro da Lua Nova!
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