terça-feira, outubro 21, 2008

Formação dos Técnicos da QPO e o nascimento do Ramon


Na segunda-feira de manhã fiz a segunda parte da Acção de Formação "Quem Conta um Conto..." para os Técnicos da Quinta Pedagógica dos Olivais iniciada em Setembro.

Desta vez as questões foram aparecendo com menos embaraço e, como nestas coisas, as conversas são como as cerejas, vagueámos descontraidamente por entre as curiosidades de cada uma (pois, éramos só mulheres, comme d’habitude) no que aos livros infantis diz respeito.

Para que idades são os diversos os livros infantis?
Como encontrar bons livros (bem escritos e ilustrações de qualidade) por entre as prateleiras das estantes das nossas livrarias?
Quais os escritores infantis e ilustradores de que mais gosto?
Como escolho eu os contos que conto?
Entre tantas outras questões que fomos abordando...

Falámos de vários livros que por aqui já passaram mas aos quais vale sempre a pena voltar, como "Un papá a la medida", "Ainda nada?!" ou "Quando a mãe grita" e tantos outros que, em breve também entrarão no nosso Baú.
















Depois foi tempo de ler o "Ish" e, de o espremer até encontrar as mil e uma formas diferentes de contar este conto, com desenhos, pelas imagens, com "refrão", com actividades seguintes... tantos contos para contar a mesma história!



A verdade é que, seja qual for a forma de contar que escolhamos, quando contamos um conto, a nossa história pessoal está lá sempre desde o início ao fim, nas palavras que escolhemos, nos gestos que fazemos, nos "pontos" que acrescentamos ou retiramos. Contar histórias é sempre, de certa maneira, contar a nossa história.


E foi contando a nossa história, que no fundo é sempre "feita de pequenos nadas" que se sucedem em movimentos elípticos até encontrar o seu centro de gravidade, que acabámos esta Oficina em dois actos.















Como uma espécie de bónus desta manhã que foi muito mais de partilha do que de formação, a LUA NOVA iluminou um pequeno milagre na Quinta, o nascimento de um leitão ruivo que baptizámos de Ramom, além de ser o nome do personagem do conto que, de tantas formas contámos, em espanholês... quase que é presunto! (é lá possível imaginar nome melhor para um pequeno bacorinho?!)

E assim nasceu o primeiro leitão de toda a história com a LUA NOVA como madrinha! (que rica história daqui podia sair...)

A todos um abraço da LUA NOVA e até sempre!

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